IMPRESSIONISMO
Impressionismo foi um movimento que surgiu na pintura francesa do século XIX, vivia-se nesse momento a chamada Belle Époque ou Bela Época em português. O nome do movimento é derivado da obra "Impressão: nascer do sol" (1872), de Claude Monet
Começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da Academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
O impressionismo não foi aceito de primeira na Europa do século XIX pois os estilos que até então eram os vigentes eram completamente opostos ao impressionismo, que quebrava com a linearidade: Neo-classicismo, Realismo e Romantismo. Estes três movimentos se preocupavam com a linearidade. No caso do Neo-classicismo, também preocupava-se com a perfeição, a ponto de que pintores passariam a corrigir seus modelos para atingí-la. O Realismo, por outro lado, se preocupava em retratar a realidade exatamente como ela era. Já o trabalho romântico era extremamente subjetivista
Os impressionistas buscavam retratar os objetos através do contraste de cor e luz, onde as próprias pinceladas dos pintores se tornam uma marca de luz e sombra na tela. A pincelada do impressionismo deixa uma marca na tela, como se fosse a letra do autor; seu relevo, deixado na tela propositalmente, faz com que a luz e sombra estejam presentes em cada pincelada. A sensação, elemento fundante do impressionismo, deixa de ser puramente fisiológica e passa a ser construída e deliberada.
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