Não é surrealismo, nem fotorrealismo. Já ouviu falar do artista multifacetado Gottfried Helnwein? Hiperrealismo é o nome da corrente artística que cria imagens tecnicamente tão parecidas à Fotografia, simulando uma ilusão da realidade. Nem tudo o que parece, é.
Às vezes perdemo-nos com a quantidade de movimentos artísticos e diferentes percursos traçados pelos artistas. O assunto de hoje é o Hiperrealismo, uma corrente que deriva do Fotorrealismo e que teve origem na segunda metade do século XX. Nos dias de hoje, porém, continua ainda muito em voga.
Como o próprio nome indica, o Hiperrealismo é uma realidade levada ao extremo e, para isso, é trabalhada a partir da imagem fotográfica: tal como a corrente fotorrealista, utiliza a fotografia para agregar informação e o trabalho final é muito parecido ao deste meio. No entanto, o movimento hiperrealista distancia-se daquele, indo mais longe. Enquanto que as pinturas e esculturas fotorrealistas são imagens sem contexto, limpas de qualquer carga social, política ou emocional, os hiperrealistas sublinham este aspecto, dando um significado narrativo a cada imagem.
Tendo uma base fotográfica, o resultado final é, no entanto, mais complexo e subjectivo, criando a ilusão de uma nova realidade não presente na fotografia original: a chamada simulação da realidade. Focando-se nos detalhes, a fotografia digital foi um novo alento para esta corrente que nos tem dado artistas bastante talentosos. Um exemplo é o escultor Ron Mueck
Tendo uma base fotográfica, o resultado final é, no entanto, mais complexo e subjectivo, criando a ilusão de uma nova realidade não presente na fotografia original: a chamada simulação da realidade. Focando-se nos detalhes, a fotografia digital foi um novo alento para esta corrente que nos tem dado artistas bastante talentosos. Um exemplo é o escultor Ron Mueck.
Um dos artistas vivos mais falados nos dias de hoje é Gottfried Helnwein, um austríaco hiperrealista conhecido por trabalhar em diversos meios. A infância é um tema recorrente nos seus trabalhos que se focam na perda de inocência e no sofrimento desta faixa etária, além dos trabalhos com personagens de banda desenhada, que são representados muitas vezes de forma sombria e controversa. Os auto-retratos são também bastante perturbadores, principalmente porque em nenhuma das imagens é possível ver o rosto do artista, pois surge frequentemente amarrado.
No entanto, Helnwein não está sozinho. Há muitos hiperrealistas que dão o seu contributo à arte. O americano Chuck Close é outro exemplo que já pintou Kate Moss, Cindy Sherman e Lorna Simpson. Jerry Ott, Glennray Tutor, Sam Jinks e David Jon Kassan são outros nomes.
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