Disney pode ganhar sua primeira princesa LGBT em 2018
Houve um tempo em que os maiores sucessos da
Disney eram contos de fadas em que frágeis princesas aguardavam para serem
salvas por príncipes, mas este segmento foi ficando cada vez mais distante da
realidade.
A definição de uma princesa da Disney tem
sido constantemente redefinida com os anos, evoluindo para representar um
espectro mais diversificado de mulheres e assim foram surgindo
‘princesas-heroínas’ como Mulan, Mérida, Elsa, Moana.
Agora, a Disney parece ter percebido que,
além de mudar a maneira com que a mulher é representada, não mais como a frágil
mocinha submissa à espera do príncipe, também é importante incluir a comunidade
homossexual.
Os diretores de Moana, Ron Clements e John
Musker, dizem que a próxima princesa da Disney pode entrar no território que a
franquia nunca encontrou antes. Em 2018 a empresa planeja sua primeira produção
protagonizada por uma princesa lésbica.
Em uma entrevista ao Huffington Post,
Clements disse que “as possibilidades são bastante abertas neste momento” para
uma princesa LGBT.
Este é um passo absurdamente gigantesco para
a empresa que, até então sempre foi considerada sinônimo de conservadorismo da
família tradicional.
Agora a
pergunta que não quer calar: Seria apropriado para as crianças?
Há uma clara distinção entre sexo e
sexualidade. A maneira mais fácil de entender essa diferença pode ser através
da própria Disney. Nunca há sexo ou referências sexuais em um filme da Disney,
mas há muitos relacionamentos. As narrativas da Disney são famosas por seus
romances e, no entanto, ninguém jamais faz mimimi por causa de atividades
sexuais implícitas entre os personagens.
Se a Disney consegue basear a maioria de suas
histórias em torno do amor heterossexual enquanto mantém as coisas
completamente familiares, você pode garantir que fariam o mesmo quando
discutindo outras sexualidades e gêneros.
Portanto, relaxem! Será SIM APROPRIADO para crianças. Não será nada que
influencie alguma criança a se espelhar nas atitudes, mas fará com que elas
cresçam aceitando e sabendo respeitar a orientação sexual de todos.
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