Lançado em dezembro de 1997, Mano Brown tinha 27 anos e se declarava um sobrevivente no inferno da periferia de São Paulo de um país que sistematicamente extermina sua população negra há séculos, dando voz a muitos outros negros que sobrevivem na selva urbana, cujo maior vilão é o Estado e o racismo estrutural.
Mais que uma aula de poesia e métrica, “Sobrevivendo no Inferno” é uma aula de história, racismo, violência, direitos e literatura. Mais especificamente, o álbum faz uma crônica da violência, exclusão, discriminação, racismo e falta de oportunidades à juventude negra.
http://justificando.cartacapital.com.br/2018/05/28/sobrevivendo-no-inferno-e-uma-aula-de-historia-politica-racismo-e-luta-por-direitos/
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