A primeira sessão pública de cinema, organizada pelos irmãos Lumière em 1895, foi rápida e barata. Por 1 franco cada, 33 assentos foram ocupados por cerca de 20 minutos no subsolo de um café em Paris. Sete anos depois, com as trucagens do francês Georges Mèliés, o cinema subiu de categoria.
Os anos 1920
Expressionismo Alemão
Sombras, loucura e grotesco são os atores principais do cinema alemão. O movimento tenta representar o clima pós-guerra que toma conta do país e dura até a ascensão de Hitler, que proibiu as artes “degeneradas” e apostou no cinema-propaganda, afugentando grandes diretores do país.
Filmes: Metrópolis (Fritz Lang), Nosferatu (F.W. Murnau), O Gabinete do Dr. Caligari (Robert Wiene).
Experimentalismo Soviético
A falta de película nas faculdades de Moscou leva estudantes de cinema a descobrir a montagem: usando vários pedaços de filmes famosos e a justaposição de imagens, criam uma nova obra. Influenciados pela Revolução Russa, fazem um cinema ideológico, sem perder o impacto visual.
Filmes: O Encouraçado Potemkin (Sergei Eisenstein), Um Homem com uma Câmera (Dziga-Vertov).
Os anos 1940
Neo-Realismo Italiano
Temas sociais, atores não-profissionais e gravações fora de estúdio. Por levar a realidade do pós-guerra ao cinema com custos tão baixos, os italianos se tornam referência e influenciam diversos diretores, entre eles, o brasileiro Glauber Rocha.
Filmes: Ladrões de Bicicleta (Vittorio De Sica), Roma, Cidade Aberta (Roberto Rosselini), A Terra Treme (Luchino Visconti).
Os anos 1950
Nouvelle Vague
Cansados dos mesmos filmes, críticos da conceituada revista francesa Cahiers du Cinema decidem colocar a mão na massa. Ou melhor, a câmera nos ombros. A nova onda usa a seu favor as dificuldades técnicas para contar histórias simples, criando um estilo único.
Filmes: Acossado (Jean-Luc Godard), Os Incompreendidos (François Truffaut).
Nenhum comentário:
Postar um comentário