A origem do cinema está relacionada com a antiga necessidade do homem em registrar o movimento, demonstrada pelo próprio surgimento da pintura na Antiguidade.
Ao longo do tempo, diversas invenções e melhoramentos tecnológicos possibilitaram a criação de aparelhos capazes de captar e registrar o movimento. Entre tais aprimoramentos, podemos citar a concepção do princípio da câmara escura por Leonardo Da Vinci no século XVI e a criação da lanterna mágica, máquina criada por Athanasius Kirchner durante o século XVII que era capaz de projetar imagens desenhadas em lâminas de vidro.
No entanto, foi o fenômeno da persistência retiniana descoberto pelo inglês Peter Mark Roger em 1826, além do desenvolvimento da fotografia por Louis-Jacques Daguerre e Joseph Nicéphore Niepce na mesma época que deram o pontapé inicial para a criação das filmadoras. A partir daí, diversos equipamentos foram idealizados ao longo do século XIX, até que em 1895 os irmãos Auguste e Louis Lumière criaram uma máquina capaz de registrar o movimento por meio do uso de negativos perfurados. Embora esta funcionasse à manivela, dispensava a utilização de várias câmeras fotográficas para registrar a imagem, aspecto que a tornou a mais antiga das filmadoras.

A ascensão da indústria cinematográfica americana se deu logo após a Primeira Guerra Mundial e o declínio do cinema europeu. A consolidação de Hollywood como principal reduto de empresas do ramo cinematográfico ocorreu a partir da década de 20, com a criação de novos gêneros, como o policial, terror, comédia, entre outros.
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